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Quais são os tipos de Riscos em Investimentos?

Qual é o risco? De um modo geral (em termos gerais), o risco é a probabilidade de falha de um determinado evento. E mostraremos quatro tipos. 


1. Risco de mercado

Esse tipo de risco de investimento envolve fatores externos que afetam todo o mercado, como economias local e global.

Esse risco é percebido principalmente por meio de flutuações nos preços dos ativos e de indicadores como taxas de juros e taxas de câmbio.

Como não podemos controlar as condições econômicas do Brasil ou do mundo inteiro, esse é um risco que foge ao seu controle, mas ainda é possível se proteger de alguma forma.

Por exemplo, ao investir em ações, é interessante diversificar entre os setores e países onde a empresa atua, enquanto as empresas que investem em fundos podem diversificar entre os tipos de fundos disponíveis
Enfatizo que esse risco vale até para aplicações de renda fixa, e se você pensar bem, renda fixa vai ser diferente!

2. Risco de crédito

O risco de crédito, em investimentos, está relacionado à possibilidade de a instituição onde você investiu não conseguir recuperar o dinheiro investido. 

O famoso "default". Uma forma de começar a investir já reduzindo este risco é consultar a notação de crédito da instituição antes de se candidatar. Esta classificação é uma pontuação atribuída à instituição por algumas instituições que desenvolvem uma classificação de risco para empresas e países, por exemplo, com base na capacidade dessas entidades para cobrir as suas dívidas.

A classificação varia de AAA (melhorar a classificação - menor risco) a D (pior classificação - maior risco). Portanto, antes de investir seu dinheiro, você pode saber o grau de risco para um país e uma instituição por meio da classificação de crédito.

No entanto, existem alguns sistemas de proteção como o FGC, que garante alguns investimentos (como poupança, CDB, LCA, LCI, RDB), cujo valor é de até R $ 250.000,00 por CPF em instituição financeira. No caso do Tesouro Direto, o título é garantido pelo Governo Federal.

No caso da renda variável, você pode se sentir um pouco desamparado, mas na verdade nem tanto: os títulos da bolsa de valores em sua posse estão registrados e no seu CPF e estão custodiados pela CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia).

Assim, mesmo que haja quebra da corretora ou banco em que você investiu, você não perderá a titularidade dos títulos que adquiriu, pois eles estão vinculados ao CPF e não estão em poder da corretora.

3. Risco de liquidez

A liquidez está relacionada à possibilidade de alienar seu investimento e transformá-lo em caixa.

Ou seja, a partir do momento que você aplica um determinado valor, o aplicativo "vira" em títulos, portanto, para voltar a converter os "títulos" em dinheiro, normalmente é necessário solicitar o resgate do aplicativo (geralmente em Renda) ou vender os títulos que você possui.

Neste último caso, deve haver um comprador na "outra ponta" que esteja interessado em sua propriedade, caso contrário você não poderá liquidar o investimento.

Quanto mais fácil for o processo de conversão de ativos em dinheiro, maior será a liquidez.

Neste sentido, considera-se fácil a possibilidade de não perder dinheiro (seja em termos de rentabilidade ou de valor do investimento) e não ter de esperar muito para ter o dinheiro “nas mãos”.

Assim, quanto menor a liquidez, maior o risco, pois você fica mais exposto a crises e oscilações, pois não consegue movimentar seu dinheiro para outra aplicação. Porém, se você solicitar o resgate do título, deverá aguardar um determinado período para receber o dinheiro, e sua lucratividade poderá até ser prejudicada pelo resgate. Normalmente este período para receber dinheiro na conta é de 1 (D + 1) a 3 dias úteis (D + 3). 

Dessa forma, mesmo que você precise manter o investimento por anos para obter o retorno desejado, normalmente é possível solicitar o resgate a qualquer momento para receber o dinheiro em alguns dias. 

Dentro deste tipo de risco, vale mencionar também a necessidade de estar atento a possíveis prazos de carência, que o impedem de movimentar o dinheiro (sem ter perdas) durante um determinado período.

Alguns investimentos demoram um pouco mais para exigir que você resgate os fundos que usou, por exemplo, alguns só permitem que os fundos sejam movimentados após 90 dias. Para resgatar antes disso, você pode reter parte do dinheiro como uma "penalidade".

4. Risco operacional

O risco operacional em investimento está relacionado à possibilidade de falha ou fraude nas operações de investimento, o que afeta o desempenho da aplicação.

Este risco pode ser causado por erro humano, erro de equipamento ou mesmo gestão inadequada de recursos do investidor.

Este risco pode ser maior, principalmente quando a rentabilidade depende do gestor, como no caso de ações e fundos imobiliários, cujo desempenho depende da atuação estratégica do pessoal responsável pelo desempenho e sustentabilidade da empresa / fundo.

Portanto, é impossível prever o futuro e monitorar de perto todos os processos e pessoas envolvidas, mas você pode se proteger do risco analisando os dados históricos do aplicativo e verificando o máximo de dados possível ao longo do tempo.


Site utilizado:

queromeformar.com/2020/05/tipos-de-risco-em-investimentos-e-como-se-proteger.html

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